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A Câmara Municipal de Ubatuba informou, em seus canais oficiais, que os suplentes não irão assumir na Casa do Legislativo, após três vereadores serem afastados na investigação da Polícia Civil contra crimes na administração pública.
A decisão aconteceu, de acordo com a Câmara, com base no princípio da simetria, nele as Constituições Estadual e Federal autorizam a ocupação da vaga por suplente de deputado e senador apenas nos casos de afastamento superior a 120 dias.
Também houve mudança na mesa diretora durante as investigações, assume a presidência da casa o vereador Edelson Fernandes. “A Câmara Municipal de Ubatuba informa, em decorrência ao cumprimento das determinações judiciais, e em atenção a legislação municipal e regimento interno da Casa de Leis, o vereador Edelson Fernandes Gerônimo, 2º vice-presidente eleito da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024, assume a presidência da Casa de Leis interinamente”, diz em nota.
Além do presidente interino, Vantuil Ita será o novo vice-presidente interino, Jorginho continua como primeiro secretário e Osmar de Souza o secretário interino
Operação Corvêia
Uma megaoperação da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo cumpriu 14 mandados de busca e apreensão na cidade e três vereadores foram alvos da ação. Foram afastados, após decisão judicial, os vereadores Eugênio Zwibelberg, do União Brasil, Júnior JR, do Podemos, e Josué D’menor, Avante.
Chamada de “Corvêia”, a operação investiga possíveis crimes de associação criminosa e peculato, coação e cárcere privado contra a administração pública. Participou da ação policiais do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania e promotores do Ministério Público estadual, a operação contou com mais de 20 viaturas e cerca de 60 policiais. Vários documentos e aparelhos celulares foram apreendidos.
A Justiça de Ubatuba pediu o afastamento dos parlamentares para que a investigação não fosse comprometida.