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Em junho de 2024, a Santa Casa de Ubatuba inaugurou uma sala para acolher mulheres vítimas de violência no município. Naquele momento, a prefeitura anunciou que a “Sala Lilás” contaria com orientação jurídica, assistência social e encaminhamento para a Delegacia da Mulher. Porém, o local está fechado desde novembro do ano passado.
A informação foi confirmada na sessão da Câmara Municipal de Ubatuba desta terça-feira (25) pela integrante do Instituto Todas Por Uma, Priscila Hunk, que falou no grande expediente.
Na divulgação do projeto, além de um atendimento diferenciado para as mulheres que sofreram algum tipo de violência, a iniciativa iria criar protocolos de segurança hospitalar e levantar dados sobre os casos de agressão em Ubatuba, por meio de relatórios e notificações.
Recentemente, relatos enviados para o jornalismo disseram que o sistema de vigilância das violências está inativo há mais de um ano, além disso, os dados sub notificados dos setores de saúde não são repassados aos órgãos competentes.
De acordo com o Instituto Todas por Uma, todos os dias ao menos oito boletins de ocorrência são registrados na Delegacia da Mulher de Ubatuba de violência contra as mulheres. O número pode ser ainda maior, pois, segundo fontes, não há base de dados sólida para o crime no município.
Questionada sobre o tema, há uma semana, a prefeitura informou que Ubatuba utiliza a base de dados SINAN, do Governo Federal, entretanto, não disse sobre os dados municipais. Como medida, a administração informou que em 2025, para proteger as mulheres, iria lançar um vídeo, publicado na última segunda-feira (24).
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