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Uma mãe acionou a Guarda Civil Municipal na noite desta segunda-feira (6), na Santa Casa de Ubatuba, após uma confusão na ala da pediatria. O filho da mulher, de um ano, passava mal e aguardava atendimento há mais de cinco horas.
De acordo com relatos de ouvintes, a pediatria do hospital estava lotada e havia apenas um médico atendendo. A mãe do bebê de um ano, que sofria com febre, falta de ar e vômito, aguardava desde às 14h e, por volta das 19h, teria se desesperado, após a criança vomitar novamente. A mãe acabou se exaltando e por isso o médico teria se recusado a atender o seu filho e as demais crianças que aguardavam. Houve uma confusão e a mulher acionou a Guarda Civil Municipal.
A mãe relata que a confusão aconteceu porque havia apenas um profissional para atender a alta demanda. “Cheguei lá por volta das duas horas da tarde, até às quatro o médico não tinha atendido nem 10 pessoas. Nesse momento chegou uma criança autista com um corte na mão e o único médico para atender todo mundo, teve que sair para suturar a ferida. Ele demorou cerca de uns minutos e logo depois outra criança com atendimento urgente chegou. Havia crianças vomitando, sem ar, crise de asma, todas sem atendimento porque não chamaram outro médico competente para suturar a criança. Tiraram o único pediatra que tinha. Realmente fiquei revoltada, pois meu filho começou a vomitar e ficar sem ar”, contou. O atendimento foi interrompido até a chegada dos guardas.
Em março deste ano, a pediatria Santa Casa foi tema de uma carta de repúdio em que o corpo clínico do hospital em que se queixava de cortes na escala do Pronto Socorro Pediátrico e alertava que a redução prejudicaria o atendimento das crianças. Na ocasião, a diretoria do hospital atribui o corte a problemas financeiros e afirmou que a carta servia “somente para gerar tumulto e insegurança à população”.
A Rádio Costa Azul entrou em contato com a Santa Casa que informou que vai apurar o caso.