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O segundo homem, de 40 anos, preso suspeito de envolvimento no assassinato brutal do motorista de aplicativo William Germano, teve o pedido de liberdade negado pela Justiça. Ele foi preso no dia 24 de agosto na cidade de Guarulhos, em operação da Polícia Civil.
A defesa argumentou que o suspeito estava a 210 km do local onde William foi morto, por isso, não teria praticado o crime. O advogado alegou ainda que o homem não conhecia os outros suspeitos detidos.
Entretanto, o juiz determinou que a prisão temporária deve ser mantida, com base no envolvimento no caso e que a liberdade do réu seria prejudicial às investigações, por eventual intimidação a potenciais testemunhas ou pela ocultação e destruição de provas.
“Em que pese a teoria de negativa de autoria sustentada pela alegação de que o requerente estaria a centenas de quilômetros de distância do local dos fatos, como já mencionado pelo Ministério Público, não se imputa, por ora, a presença física do requerente na cena do crime e sim seu envolvimento”, diz trecho da decisão.
A defesa pretende entrar com um pedido de habeas corpus.
O crime
Willian, de 44 anos, trabalhava como motorista de aplicativo e foi encontrado morto, com as mãos amarradas e com sinais de espancamento no dia 17 de agosto. Ele teria saído para atender chamadas durante o período da noite, mas não retornou para casa. O corpo foi encontrado caído a cerca de 7 quilômetros do local onde o carro foi deixado.
No dia 24 de agosto a Polícia Civil prendeu um jovem de 21 anos por envolvimento no assassinato. Além disso, cumpriu mandados de busca e apreensão em Ubatuba, na qual apreendeu equipamentos e celulares, que podem esclarecer o homicídio. No mesmo dia, o segundo homem alvo da operação que investiga a morte de Willian foi preso em Guarulhos (SP). O suspeito seria o responsável por ameaçar a vítima, que teria feito um Boletim de Ocorrência contra ele. Já no dia 29 de agosto, um jovem de 19 anos foi até à delegacia e se entregou, ele confessou ser o executor do motorista de aplicativo.