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FOI remarcada para a próxima segunda-feira reunião na Câmara que pode cassar o mandato da prefeita - Rádio Costa Azul FM Ubatuba

FOI remarcada para a próxima segunda-feira reunião na Câmara que pode cassar o mandato da prefeita

O presidente da Câmara Municipal de Ubatuba, Eugênio Zwibelberg, adiou na sessão extraordinária na noite desta quinta-feira (25), para a próxima segunda-feira (29), às 13h, a reunião que pode cassar o mandato da prefeita Flávia Pascoal. A decisão ocorreu após pedido de três vereadores. Eles alegaram que a convocação da defesa da chefe do Executivo foi enviada de forma incorreta via e-mail.

A sessão, que estava lotava e contou com a presença das forças de segurança, foi acalorada e contou com diversos embates entre os vereadores. Logo no início, Rogério Frediani pediu a suspensão dos trabalhos, por conta do não envio de um anexo no e-mail da defesa da prefeita. Ele foi seguido por Silvinho Brandão e Osmar de Souza.

Os três parlamentares que apoiavam Flávia foram questionados por alguns vereadores, inclusive o presidente da comissão processante Júnior JR. Em determinado momento, JR e silvinho trocaram farpas. O primeiro alegou que, enquanto trabalhava na comissão, o outro estaria no bar. Brandão reiterou que é seu direito como cidadão estar em qualquer lugar.

A tensão também esteve presente na plateia, apoiadores de Flávia foram de preto e defensores da cassação de verde e amarelo. Uma defensora da prefeita chegou a ser retirada pela Guarda Civil Municipal a pedido do vereador Eugênio Zwibelberg, após uma confusão na Casa do Legislativo, que chegou a ter a sessão suspensa por 10 minutos.

A comissão processante começou no dia sete de março, com 90 dias para concluir o relatório, mas o terminou com quase 80. Outras duas CPIs, contra a administração de Flávia Pascoal, seguem na Câmara: uma investiga irregularidades na compra da merenda escolar e outra os repasses supostamente irregulares para Organização Social, que atua na saúde em Ubatuba.

A denúncia

A CPI investiga o contrato, que ultrapassa R$ 730 mil, em pães para a merenda nas escolas e para a Santa Casa da cidade. A ganhadora da licitação teria ligações com uma padaria de familiares da prefeita. Além disso, a fornecedora estaria impedida pela Justiça de participar de licitações.

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