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A defesa da ex-prefeita cassada de Ubatuba Flávia Pascoal (PL) protocolou junto ao Tribunal de Justiça na última quinta-feira (13) nova medida para que ela retome o cargo. Os advogados usam, desta vez, como argumento, o afastamento de três vereadores da cidade em uma investigação de “rachadinha”.
A defesa alega motivação política para a cassação, pois o presidente da Comissão Processante, Junior JR (Podemos), e o relator, Eugênio Zwilbelberg (União Brasil), são investigados pela Operação Corvêia, que no dia 31 de agosto cumpriu 14 mandados de busca e apreensão contra eles, além de Josué D’Menor (Avante).
A defesa argumenta que surgiram novos documentos sobre o caso. “A representação é fartamente acompanhada de diversos extratos bancários, depoimentos e prints de conversas entre as testemunhas e investigados que indicam veementes indícios da presença de crime contra administração pública desta municipalidade”.
“Nominamos cada testemunha, por ocasião das oitivas, utilizando-se do alfabeto fonético, sendo certo que a(s): TESTEMUNHAS ALPHA e BETA — denunciaram o repasse de parte do salário da Testemunha ALPHA ao vereador “Junior JR”; TESTEMUNHAS CHARLIE, DELTA e FOX -. denunciaram o repasse de parte do salário ao vereador “Josué D’Menor”. Testemunha GOLF – denunciou que, indicada por “Josué D’Menor” para um cargo comissionado, foi-lhe solicitado que repassasse parte do salário ao vereador, mas negou-se, e passou a ser perseguido até deixar o cargo; testemunha Eco –denunciou o repasse de parte do salário ao vereador Eugênio ZWIBELBERG”, diz a defesa.
O novo recurso será analisado pela Justiça.