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Nesta quarta-feira (10), agentes educacionais realizaram manifestação na sede da Secretaria Municipal de Educação.
Os agentes tinham uma reunião marcada com a secretaria da pasta, Márcia Ribeira, e além do grupo de 5 pessoas designadas para representá-los na reunião, mais 30 profissionais, aproximadamente, estiveram presentes na manifestação.
Os agentes trabalham nas salas de aula prestando apoio aos professores nas atividades com os alunos. Além das atividades pedagógicas, eles auxiliam as crianças na alimentação, higiene pessoal, recreação e outros cuidados nas creches.
As demandas dos profissionais incluem acréscimo salarial por insalubridade, acompanhantes para alunos com necessidades especiais, reajuste salarial e a redução da carga horária para 6h diárias.
Segundo eles, a rotina de trabalho é exaustiva, tanto do ponto de vista físico, como psicológico. Eles relatam que algumas salas de aula chegam a ter 30 alunos, gerando uma demanda grande.
O agente Newson, que trabalha na rede municipal há 10 anos, relatou que nos últimos dois anos um projeto chamado “pedagogia das relações” foi implantando na cidade, buscando dar melhor condições de trabalhos aos agentes, com 6h diárias de trabalho. Neste mês o projeto foi encerrado, e os manifestantes alegam que não houve diálogo.
“Não é só importante pra nós, na parte física e mental, mas também para o bem estar das crianças. Se nós não estivermos bem, não conseguimos nos doar o máximo paras as crianças. Com a jornada reduzida vamos conseguir realizar o trabalho da melhor maneira possível e atingir o objetivo principal que é o bem estar das crianças”, afirma Newson.
Após a manifestação, agentes se reuniram com a secretaria da pasta e com o vereador Jorginho (PV), e estabeleceram que durante o mês de janeiro os profissionais trabalharão 6h diárias, e que a secretaria irá fazer um levantamento da situação. Em 30 de janeiro deve haver nova reunião.