Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Em meio à Mata Atlântica, a Pincinguaba, em Ubatuba, proporciona aos caiçaras e visitantes contato com a natureza. Além das belas paisagens, o céu do local ganhou um reforço, em uma iniciativa pioneira, drones distribuíram sementes da palmeira-juçara e 120 hectares foram repovoados no Parque Estadual Serra do Mar. A espécie é nativa da região e está ameaçada de extinção.
Criado em 2021, o Programa de Conservação da Palmeira-Juçara da Fundação Florestal já repovoo, em dois anos, 620 hectares em Unidades de Conservação no Vale do Ribeira e núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, em um total de 31 toneladas de sementes. Em 2023, já foram adquiridas 19 toneladas de sementes que serão lançadas até julho em 380 hectares.
De acordo com a Fundação Florestal, além da importância ambiental, o projeto também tem impacto social, pois incentiva os moradores locais na utilização da juçara de forma sustentável. “O programa procura modificar a cultura extrativista da palmeira-juçara ao desestimular o corte da árvore para a extração do palmito, oferecendo a opção de obter seu sustento por meio do cultivo e da venda da polpa do fruto”.
Em parceria com outras pastas a Itesp, universidades, prefeituras e entidades representativas da sociedade civil, o Programa de Conservação da Palmeira-Juçara da Fundação Florestal oferece uma alternativa de trabalho e renda aos pequenos agricultores e comunidades tradicionais nas regiões onde atua.
‘A palmeira-juçara é uma espécie nativa da Mata Atlântica ameaçada de extinção. Sua preservação está diretamente ligada à manutenção da biodiversidade local. Sua semente e seu fruto servem de alimento para mais de 68 espécies, entre aves e mamíferos. Tucanos, jacutingas, jacus, sabiás e arapongas são os principais responsáveis pela dispersão das sementes, enquanto cotias, antas, catetos e esquilos, dentre outros, se beneficiam das sementes e frutos’, conclui.