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Inaugurado em 1908 e desativado em 1952, após uma revolta que resultou na morte de mais de 100 pessoas, o presídio da Ilha Anchieta, em Ubatuba, faz parte da história de São Paulo e do país. Nesta quinta-feira (29), o Governo de São Paulo anunciou a reforma das ruínas do local.
Serão quase R$5 milhões de investimento no restauro, com previsão de término em fevereiro de 2025. O edital da obra prevê a remoção de sujeira; aplicação de impermeabilizantes; afixação de barras de aço para contenção; aplicação de resina epóxi onde indicado; recomposição dos pisos de lajota e de piso nivelado em concreto, entre outras melhorias.
São oito pavilhões do antigo presídio que, atualmente, têm a visitação suspensa, mas que deve ser retomada, de forma guiada, após a finalização da obra, com monitores preparados para explicar a parte histórica do local.
“É um trabalho fundamental para a preservação desse patrimônio histórico tão importante e um primeiro passo para que o espaço possa receber cada vez mais visitantes de forma segura”, enfatiza o diretor da Fundação Florestal, Rodrigo Levkovicz.
História
Segundo o Governo de São Paulo, o Parque Estadual Ilha Anchieta, criado em 29 de março de 1977, protege a segunda maior ilha do litoral norte de São Paulo. A área de 828 hectares é distribuída em 17 km de perímetro, com praias de águas cristalinas, trilhas e mirantes que mesclam a exuberância da Mata Atlântica, costões rochosos e uma rica fauna silvestre.
Localizada a 8 km do continente e a 213 km da capital, a Ilha Anchieta abrigou, na primeira metade do século 20, um presídio e instalações militares. Hoje, é um dos principais atrativos históricos e de ecoturismo de Ubatuba.