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Na última semana, a Polícia Civil de São Sebastião realizou, com apoio de agentes de Ubatuba, a Operação Castelo de Areia. A ação teve como alvos uma construtora e seus gestores, suspeitos de crimes contra a economia popular.
De acordo com a investigação, a empresa Traço Incorporadora tinha três empreendimentos imobiliários na cidade e realizava a venda e financiamento de imóveis na planta, sem as devidas autorizações legais, induzindo a erro os compradores, bem como obtendo vantagem ilícita em prejuízo alheio, utilizando-se de meio fraudulento. Segundo a investigação, apesar do empresário Conrado Simões gerir os negócios, a empresa estaria no nome de sua mãe, que também é investigada. Há suspeitas de que inúmeros corretores e imobiliárias tenham facilitado a venda dessas unidades, contribuindo para o esquema, segundo o processo.
Nos endereços alvos da operação, foram apreendidos documentos, telefones celulares e computadores para investigação e o material deve ser periciado. Participaram da operação quatro viaturas e dez policiais. Em Ubatuba a busca e apreensão domiciliar foi autorizada pela juíza da 1ª Vara de Ubatuba, Dra. Marta Andréa Matos Marinho, que destacou a gravidade dos fatos investigados. “Há indícios documentais robustos de que o investigado utiliza-se de incorporadora titularizada por sua genitora, também investigada, empreendendo a captação fraudulenta de potencias consumidores adquirentes de imóveis, prática comum na localidade (estância litorânea turística)”, diz um trecho da decisão.
A empresa já é alvo de ações movidas por clientes lesados. De acordo com o delegado de Ubatuba, Dr Albertino Domingos, com a divulgação da operação é possível que novas vítimas compareçam à Delegacia nos próximos dias
Confusão entre homônimos
Inicialmente, veículos de Ubatuba noticiaram que Conrado Simões, responsável pela empresa, teria praticado furto contra uma agência bancária na Bahia, no ano de 2016. O caso, porém, é de homônimos. O portal T7 News esclareceu que apesar de ter o mesmo nome, o responsável pela empresa Traço não estava envolvimento no crime praticado contra o banco.