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Conheça a história da moradora de Ubatuba que ganhou um novo coração - Rádio Costa Azul FM Ubatuba

Conheça a história da moradora de Ubatuba que ganhou um novo coração

A partir desta semana, cartórios de notas do Brasil passaram a permitir que pessoas interessadas em doar órgãos possam manifestar e formalizar a vontade de forma digital. A medida deve proporcionar mais rapidez e eficiência no procedimento. O documento é considerado oficial e feito por meio de um formulário eletrônico disponível nos 8.344 cartórios do país.

O anúncio foi comemorado por muitas pessoas, que sabem da importância do ato de amor, como Elaine Passos, mãe da Lavínia, moradora de Ubatuba, que com nove anos de idade teve que se submeter a um transplante de coração, após esperar por quatro anos pelo órgão e quase perder a vida.

Elaine conta que a filha era uma criança saudável, mas com cinco anos começou a apresentar cansaço, dor no peito e vômitos. A família descobriu que a menina tinha um problema cardíaco grave e precisaria de um novo órgão.

“Marcamos uma consulta particular no Incor depois ela fez a transferência para o SUS e conseguimos a matrícula da Lavínia no hospital. O transplante foi realizado 4 anos depois. Lavínia ficou doente com 5 anos e aos 9 anos as medicações pararam de funcionar. Ela começou a apresentar sinais de piora e através de exames confirmando a gravidade do estado de saúde”, conta a mãe.

A menina chegou a ficar em estado gravíssimo na esperança que um coração compatível aparecesse. Foram 47 dias de espera. “Lavínia ficou em estado gravíssimo na UTI pediátrica, em prioridade na fila com máquina para respirar, sondas e hemodiálise 24 horas. Seus órgãos entraram em falência, necessitando suporte para viver. Foram 47 dias internadas até a chegada do coração”, diz.

A mãe comemorou à medida que pode facilitar a doação de órgãos no Brasil e fala da importância da iniciativa. “Falta divulgação sobre a importância da doação de órgãos. E precisa ser divulgada com mais detalhes para a população. Eu não sabia como funcionava um transplante até minha filha precisar de um”.

Hoje Lavínia é uma adolescente feliz e saudável.

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