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O litoral brasileiro registra vários casos de baleias presas em equipamentos de pesca, considerada a maior ameaça humana à sobrevivência destes animais. Para aperfeiçoar as técnicas de salvamento, equipes do Instituto Argonauta, de Ubatuba, participaram de um treinamento em Provincetown, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.
O treinamento contou com teoria e prática. No mar, houve a simulação de técnicas e protocolos de segurança desenvolvidos para o desemalhe de baleias. O emalhe é uma das ameaças mais significativas ao bem-estar dos cetáceos e um obstáculo para recuperação de algumas populações de baleias ameaçadas.
A formação foi feita por meio da Rede Global de Resposta ao Emaranhamento de Baleias, em parceria entre o CCS e a Comissão Internacional das Baleias – CIB (The International Whaling Commission – IWC). O programa é realizado por meio da indicação de representantes governamentais de instituições participantes que integram a Rede Global de Resposta ao Emaranhamento de Baleias. No Brasil, a indicação e avaliação da proposta é feita pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA)/(ICMBio) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), sendo aprovada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Segundo o Instituto Argonauta, a atividade é perigosa e a operação de desemalhar uma baleia tem que ser acionada uma equipe especializada, para dar segurança a pessoa e para o animal.